top of page
pourlebresil

Racismo Ambiental: existe justiça climática sem justiça racial?


Desafios ao combate às mudanças climáticas e luta por justiça ambiental


Com as recentes tragédias climáticas que vêm assolando o Brasil e o mundo, debates sobre racismo ambiental afloram e lançam luz sobre indagações referentes às intersecções de raça no debate climático. 


Após a ocorrência de fortes chuvas na zona oeste do Rio de Janeiro no começo de janeiro de 2024, a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que os estragos ocasionados por essas chuvas são “efeitos do racismo ambiental e climático”. Políticos da oposição do governo criticaram o posicionamento da Ministra, afirmando que ela inventou a combinação do termo “racismo” e “ambiental” e que as pessoas brancas também são afetadas pelas chuvas. A Ministra defendeu-se, afirmando que o termo foi criado nos Estados Unidos e existe há décadas. Alguns dias após a repercussão, ela afirmou numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo que o “racismo ambiental é a falta de estrutura para que as pessoas tenham condições de sobreviver. O calor que você sente em Copacabana, não é o calor que você sente em Belford Roxo, na Baixada Fluminense”. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, saiu em defesa de Anielle, reiterando que o racismo ambiental foi levado para discussão pelo comité do Brasil na COP 28, em Dubai...


Leia mais:



43 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

コメント


bottom of page